Depenada...
Algures no tempo, fogem as vozes...
As vozes da razão...
Que escondem no coração,
Sentimentos atrozes.
Sem querer mostrar ou dizer,
Dores de tremer...
Esta vida que nos aperta,
Sufoca na incerteza,
Movidos de destreza,
Nem sempre certa...
Ventos passageiros,
Por vezes ligeiros,
Amigos e inimigos,
Corremos perigos...
Caminhos incertos,
Paragens destemidas,
Corações abertos,
Relações tremidas...
O ar inocente que te traz,
Nem sempre me satisfaz...
A voz grave e quente,
Que por vezes me mente...
Se fico longe ou ausente,
Continuo a amar o presente,
O presente é passado,
Porque nem sempre é ousado...
Esta voz que te grita,
Rouca por te querer...
Mais parece do que catita,
Apenas para te ver...
Depenada e abandonada,
Jogada à sorte,
Eis esta que não é nada...
À procura do norte...
Paulo Valentim
1 Comments:
Qual camões...dêm oportunidade a este jovem...lol..tá muita giro...continua a escrever...
By Anónimo, at 10:14 da manhã
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